terça-feira, 23 de outubro de 2012

Práticas de Sustentabilidade dentro de Casa....


Práticas de Sustentabilidade Dentro de Casa

Práticas de Sustentabilidade Dentro de Casa
Sustentabilidade é a palavra do momento na luta por um ecossistema melhor. O termo foi adotado para englobar uma série de práticas, tanto no cotidiano das pessoas quanto em grandes empresas e cidades que visam uma melhor relação com a natureza.
Como uma atitude coletiva, a sustentabilidade pode começar dentro de casa, com uma série de atitudes saudáveis que, embora possam ser consideradas pequenas, se forem realizadas com continuidade e dedicação podem se multiplicar e garantir um futuro melhor para as próximas gerações. Assim, possuir atitudes sustentáveis é o primeiro passo para a garantia de um mundo mais saudável, ainda que nem todas as pessoas façam o mesmo.
A sustentabilidade em casa pode começar com consumos mais controlados de água, luz e lixo. O consumo sustentável de alimentos e produtos, além de diminuir o volume de lixo, ajuda na economia das despesas mensais da casa. Uma alimentação saudável, composta de frutas, legumes e verduras e menos de alimentos industrializados, como produtos congelados, é um excelente exemplo de atitude sustentável, visto que mesmo o lixo de frutas pode ser usado como adubo natural.
Quanto à água e à luz, as práticas de sustentabilidade devem ser diárias. É importante evitar deixar as torneiras abertas enquanto lava-se a louça ou escova-se os dentes, pois isto gera um gasto desnecessário de água. Evite também banhos demorados, ou tenha o controle da água em cada momento do banho.
Com relação à luz, evite manter certos aparelhos, como televisores e rádios, ligados por muito tempo, bem como lâmpadas em lugares que são claros a maior parte do tempo. A maioria do consumo de energia provém de itens que ficam ligados demasiadamente, exceto em caso de eletrodomésticos que precisam estar sempre ligados, como as geladeiras.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012



Até o fim do prazo, propõe-se abastecimento de água potável em 98% do território nacional, 88% dos esgotos tratados e 100% dos resíduos sólidos coletados

O Brasil quer universalizar o acesso aos serviços de saneamento básico como um direito social até 2030, contemplando os componentes de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem das águas da chuva. É o que prevê o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que está em consulta pública até 3 de setembro.
Reprodução/Ministério das Cidades
Plano Nacional de Saneamento Básico estabelece metas diferentes entre as regiões do País
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  • Plano Nacional de Saneamento Básico estabelece metas diferentes entre as regiões do País
Os interessados em participar da consulta pública podem se cadastrar nosite do Ministério das Cidades, ler o documento e enviar sugestões. Após o fechamento da consulta, o corpo técnico do ministério terá 30 dias para responder com justificativa as propostas enviadas.
Entre as metas previstas estão a instalação de unidades hidrossanitárias em todo o território nacional até 2030, o abastecimento de água potável nas áreas urbana e rural das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, e a erradicação dos lixões até 2014. Até o fim do prazo, propõe-se abastecimento de água potável em 98% do território nacional, 88% dos esgotos tratados e 100% dos resíduos sólidos coletados.
O plano, instituído pela Lei nº 11.445/07, prevê investimentos na ordem de R$ 420 bilhões para populações urbanas e rurais do País, sendo 60% do governo federal e 40% de estados, municípios e iniciativa privada. Desse total, R$ 157 bilhões vão para esgotamento sanitário, R$ 105 bilhões para abastecimento de água, R$ 87 bilhões para melhoria da gestão no setor, R$ 55 bilhões para drenagem e R$ 16 bilhões para resíduos sólidos.
Dentro desse montante já estão incluídos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na primeira edição do programa, foram previstos o total de R$ 40 bilhões, R$ 36 bilhões do Ministério das Cidades e R$ 4 bilhões da Fundação Nacional de Saúde. Esses recursos foram repassados a municípios, estados e companhias prestadoras de serviços de saneamento, que por sua vez devem licitar e gerenciar a execução das obras.
A segunda etapa do Programa (PAC 2) foi lançada em 2010, e o Ministério das Cidades recebeu mais R$ 41,1 bilhões para aplicar em ações de saneamento de 2011 a 2014. Desse total, R$ 16 bilhões já estão contratados ou em fase de contratação.
O Plano Nacional de Saneamento Básico funcionará como eixo central da política federal para o setor, promovendo a articulação entre estados e municípios. A elaboração do plano foi iniciada com a construção de “O Pacto pelo Saneamento Básico: Mais Saúde, Qualidade de Vida e Cidadania”, elaborado por um grupo interministerial, com os eixos e objetivos do plano.
A proposta de texto em consulta pública desde 25 de julho foi finalizada em abril de 2011 e debatida em cinco seminários regionais em Belém-PA, Salvador-BA, Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ e Florianópolis-SC e em duas audiências públicas em Brasília-DF. A próxima versão do texto ainda será avaliada pelos Conselhos Nacionais de Saúde, de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos e das Cidades.

Plano de saneamento básico
O Plansab tem três eixos principais. O segmento de saneamento integrado tem como objetivo cobrir o deficit urbano e dará prioridade aos municípios com planos municipais já elaborados e que levem em conta uma visão integralizada do problema. O eixo de saneamento rural vai atender a população rural e as comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas e reservas extrativistas, que necessitam de abordagem diferente da adotada nas áreas urbanas.
O terceiro segmento, de saneamento estruturante, vai apoiar a gestão pública dos serviços, criar condições para a continuidade do atendimento à população, focar em ações de capacitação, assistência técnica e desenvolvimento científico e tecnológico.
Para o secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo Garcia, empossado há pouco mais de um mês, o primeiro passo para concretização do plano é acelerar as ações do PAC. “Nós só teremos uma condição melhor no País se tivermos água potável e esgoto coletado e tratado. Caso contrário, não será possível ter um padrão de vida coerente com o que queremos”, observou.